Escolha e preparação das motocas

Após analisarmos as possibilidades disponíveis e compatíveis com o nosso $$$, sobraram duas opções (Teneré 250 e XR-E 300*), basicamente pesava a favor da Ténéré 250 a maior autonomia, já que o reservatório de combustível é de 16 litros, (3,5 a mais que da XRE) o que garante autonomia de quase 400 km, bem como, o fato de a Ténéré já vir equipada com pára-brisa.

Porém, optamos pela XRE 300 pelo “plus” de potência, que apesar de não representar uma velocidade final muito maior, a torna mais ágil nas retomadas, também pesou os freios mais eficientes, câmbio mais macio e, principalmente, maior disponibilidade no mercado...

Fizemos apenas duas adaptações nas motocas. A primeira foi trocar o pinhão original de 13 dentes por um maior, de 15 dentes. Não objetivamos velocidade final, pretendemos apenas manter uma velocidade de cruzeiro razoável (110 km/h) sem necessidade de “esgoelar” a motoca. Pelos testes que fizemos, (esticada até Bertioga) posso afirmar que ficou bom, dá pra manter a velocidade desejada a +/- 5,5 mil giros, que garante uma tocada suave e praticamente não sentimos diferenças nas retomadas...

A outra adaptação foi instalar uma bolha/pára-brisa, mas desta não tenho muita certeza das vantagens. Reconheço que sem a bolha o corpo cansa muito mais, pois recebe todo vento frontal. Porém, a bolha desvia esse vento todo p/ o capacete, o que, além de causar vibração e barulheira, praticamente cola o capacete no nariz (ou minha napa q é avantajada demais).... Estou pensando em “encompridar” o regulador da altura da bolha, mas não sei se vamos ter tempo de testar esta gambi... No mais, é XRE-300!

(*) Vale lembrar que levamos em consideração a necessidade de serem motos com injeção eletrônica de combustível, que corrigem automaticamente os efeitos da altitude!